domingo, 31 de outubro de 2010

Quietude


Na calma profundeza de cada ser, há uma sabedoria que espera para dar forma e direção a sua vida. No silencioso e imutável coração de cada ser, há o poder para enfrentar e abraçar todo e qualquer evento que possa vir. Na quieta e imóvel profundeza do espírito, há um estado eterno, imutável e sem fim, sem o qual não haveria tais coisas como viver, ser, fazer, criar e co-criar.
 
Mike George, Being Still - Being Powerful, Clear Thinking,

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Amor holístico


Precisamos visualizar o nosso amor a se espalhar pelo espaço afora como ondas de som e luz.
Como som e luz o amor tem a capacidade de penetrar em tudo e em todos.
Jamais imaginar ser o amor algo a ser destinado, apenas, às pessoas que queremos bem.
Seria apequenar demais o poder infinito do mais nobre dos sentimentos.
O amor que traz paz, alegria e felicidade a nós mesmos e aos outros, é o mesmo que dá sentido à vida quando conseguimos amar a todos os seres vivos, amar a Natureza como um todo.
Ama-se quando se tem respeito e reverência à vida.
Em nossas vidas podemos ter a sorte de conhecer alguém cujo amor se estenda aos animais e às plantas.
Do mesmo modo podemos conhecer certas pessoas que, embora vivam numa situação confortável, percebem que a fome, as doenças e a opressão estão destruindo milhões de pessoas na Terra e procuram meios de ajudar aos que sofrem.
Eis o verdadeiro sentido da vida: amar holisticamente! 
Amar a tudo e a todos é também curar-se a si próprio da possível forma enviesada de ver a vida.

Luiz Maia

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Sintonia e Vibração - Fragmentos


(...)Tudo possui uma determinada freqüência de vibração, inclusive nossos pensamentos e emoções. Nossa realidade é um aglomerado de átomos vibrando em diferentes freqüências e formas, diferindo apenas em suas configurações energéticas.(...)
(...)Conhecer que tudo vibra é importante porque nos dá o poder de usar essa informação para construir a realidade da maneira que desejamos. Saber que se uma determinada freqüência for alterada, a sua configuração, a forma que ela se apresenta também será, cria um mundo de infinitas possibilidades.(...)
(...)Imagine sua percepção da realidade, a maneira que o seu cérebro processa as informações recebidas pelos seus sentidos, como um rádio. Quando este rádio está sintonizado em determinada estação você ouve um tipo de música. Mude a estação e outro tipo de música será tocada. Não sintonize em nenhuma estação e só ouvirá ruído.
Nossa realidade é criada da mesma maneira, sempre em sintonia com a nossa vibração. Note que quando está se sentindo mal, todas as recordações que surgem em sua memória reforçam este sentimento. Você passa a relembrar os acontecimentos que despertaram essa mesma emoção e começa a acreditar que nada valeu à pena, que sua vida foi uma sucessão de acontecimentos desagradáveis que o levaram a esse estado atual de baixa vibração.(...)
(...)A física quântica fala do conceito de “tempo vertical” , onde passado, presente e futuro não são tratados apenas no sentido linear. Segundo esse conceito, a cada segundo você têm a possibilidade de alterar o seu futuro mudando sua vibração.(...)
(...)Comece a perceber a vida como uma sucessão de estados de vibração e não aceite passivamente a realidade que se apresenta como algo estático e sólido . Acredite que você tem o poder de alterar o que vive alterando sua percepção. Entrando em sintonia com o que deseja isto se manifesta em sua vida de forma natural, não por mágica ou milagre, apenas porque você passa a perceber seu desejo em sintonia com a sua realidade.(...)

http://www.jardimderealizacoes.com.br/entrando-em-sintonia.htm

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

"DESAFIO"

     
     
Recebi esse desafio da nossa querida amiga  LUCIVÂNIA do blog
http://pereirapequeno.blogspot.com/, para fazer um auto retrato, baseado em 21 questões prévias e, desafiar quem o ler, a proceder de modo igual.

Achei interessante a brincadeira e resolvi aceitar. Vamos então às questões.

1 - Se me dou bem com a minha sogra?
Sim, respeito, carinho e consideração é fundamental ...

2 - Qual o seu desafio?
Vencer as minhas imperfeições e tornar-me uma pessoa melhor.


3 - O que diria a seu chefe se ganhasse a Loteria?
Eu não tenho chefe, mas acredito que o essencial é gostar do que se faz..

4 - Que farias se descobrisses que alguém te está mentindo?
Primeiro conversaria com a pessoa para tentar entendê-la.
Mas não gosto de mentira, certamente eu perderia a confiança nessa pessoa.

5 - Se tua casa sofre um incêndio e apenas podes salvar uma única coisa, que salvarias?
Salvaria as pessoas e meu cachorrinho.


6 - Entras num local com muita gente, que fazes?
É como se estivesse mergulhando em um oceano de energias, de todos os níveis.
Tenho sensibilidade para captar energias do ambiente, então prefiro ambientes
tranquilos, porém quando necessário com muita gente, procuro me proteger através
da prece,  antes de entrar no ambiente.

7 - Vês um recipiente meio cheio ou meio vazio?
Procuro ver como ele realmente é, viver de forma autêntica enfrentando as angústias
da vida, transformando os inevitáveis sofrimentos em impulsos para o aprendizado.
Acredito que a vida é mais fonte de prazer do que de dor.


8 - Encontras uma lamparina mágica. Que 3 desejos pedes?
Sabedoria, Amor e Paz.

9 - O que te levou a criar um blog?
Minha vida sempre esteve ligada a arte, gosto de criar, de inovar,
e interagir com as pessoas.
Então, resolvi criar os blogs e através destes venho sendo presenteada
com amizades virtuais maravilhosas, e estou muito feliz!

10 - Se fosses um dinossauro como te chamarias?
Me chamaria Fran , a autêntica dona de caverna..risos

11 - Você mudaria algo no seu passado?
Sim, seria uma oportunidade de corrigir enganos e aproveitar
melhor o tempo.

12 - Qual é o teu sonho?
Me tornar uma pessoa melhor.

13 - O que de mais vergonhoso fizeste?
Na minha consciência não fiz nada vergonhoso.
Sempre procurei andar na retidão , dentro das leis da justiça do homem e
da minha consciência..

14 - Se fosses um animal, qual serias?
Gostaria de ser um cachorro, tenho muita admiração pela lealdade e humildade desse
animal.

15 - O que nunca farias por dinheiro?
Coisas que vão contra os meus princípios, prezo muito pelos valores e virtudes.

16 - O quê ou quem é capaz de tirar-te do sério?
Injustiça.

17 - O que fizeste em tua vida de que tenhas tanto orgulho?
Ah, fiz tão pouco, mas tive a oportunidade de semear amor e esperança em
muitos corações..

18 - Como gostarias de te enamorar?
Com encantamento e afinidade.

19 - Com que personagem famoso ou não famoso, gostarias de parecer-te?
Gosto da pessoa em que estou me tornando.

20 - O que mais prezas na vida?
As pessoas e a natureza.

21 - O que significa PAZ para você?
Paz é estar bem consigo mesmo.

22 - O que você procura fazer para manter suas Energias sempre equilibradas e no bem.
Procuro manter bons pensamentos, sentimentos e atitudes voltadas para o bem.

Agora, tenho que propor uma nova pergunta para que a cadeia siga e se vão juntando perguntas novas de blog em blog…

23- O que é liberdade?
Liberdade é uma escolha e ela vem sempre acompanhada da responsabilidade por essa escolha.

Para lançar esse desafio, faço das palavras de Lucivânia, as minhas.
Lanço este mesmo desafio a cinco “personagens” que penso estarem à altura do desafio, sem que esse gesto signifique o que quer que seja e sem nenhum compromisso de cumprimento!
Se aceitarem o desafio, peço-lhes que o desenvolva em seus blogs.


Eis os meus indicados:

Gislene do blog:http://mundodagislene.blogspot.com/
Regina do blog: http://cantinhodaenfermeiraregina.blogspot.com/
Isabell do blog: http://meditaredespertar.blogspot.com/
Sonia do blog:  http://blogsdasoniasilvino.blogspot.com/
Vanuza do blog :http://vanuzapantaleao.blogspot.com/

A todos, um abraço e obrigada pela amizade.

Marion


 

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Por onde anda sua criança?

Dia 12 será Dia das Crianças... uma data propícia para lembrarmos que todos fomos um dia criança e ela continua viva dentro de cada um de nós.

Quero deixar uma frase do Fernando Pessoa para reflexão:

"A criança que eu fui, chora na estrada,
deixei-a ali quando vim ser quem sou;
mas hoje, vendo que o que sou é tão pouco,
quero buscar quem fui onde ficou".

Música: Velha Infância - Tribalistas
 

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Afinidade..


Afinidade é uma sensação rara,
daquelas que infelizmente
poucas vezes temos a oportunidade
de experimentar na vida.
A gente sente que ela acontece,
às vezes precisamos de anos
para perceber que ela
está bem ali ao nosso lado,
outras, um simples olhar já a determina,
mas quando a gente encontra
é algo a ser preservado.
Afinidade não é amor,
nem paixão, também não é amizade,
ou um conjunto de características
que apreciamos,
talvez não haja palavras
para exprimir o que ela significa,
mas engloba um pouquinho
de cada um dos afetos explicitados.

George Santos


Lindo blogMinha foto Sociedade das Quartas Feiras

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O Infinito Humano - UNIDADE


A experiência da unidade é uma profunda realização não apenas do oceano da existência, mas de cada um de nós como o oceano em si mesmo. Trata-se de uma expansão da consciência para além do eu, indivíduo, pessoa ou personalidade num vasto campo de energia que é a nossa própria natureza. Está para além da percepção da mente pensante, que funciona através da separação, categorização e análise. No estado de transcendência, todas as margens e limites são descartados, e nós reconhecemos a interligação do cosmos.
Para ilustrar a unidade, imagine as vastas águas da terra, tal como todos os oceanos combinados. Depois, imagine uma pequena gota de água do oceano que é, na verdade, no e dos oceanos. A gota pode ser vista como separada do oceano, apesar de parte dele, tal como um ser humano pode ser visto como parte de toda a existência. E, contudo, conforme a gota é dissolvida no oceano, ela torna-se no vasto oceano e contém todas as suas qualidades. Podemos dizer que a gota dissolvida é o próprio oceano.
Para que os seres humanos se considerem a si mesmos como separados da grandiosidade da luz, a mente pensante oferece uma visão de separação. Quando com esta consciência, nós perdemos o sentido inerente da interligação que nos liga com cada aspecto da existência. É no estado de transcendência que percebemos que a separação não é o nosso eu verdadeiro. Ao contrário, reconhecemos a separação como uma percepção da realidade da terceira dimensão.
Na consciência da tridimensionalidade, nós aceitamos uma classificação quase infinita de energia numa ordem infinita de matéria percebida.  Nós separamos os humanos dos animais e as plantas das rochas. Separamos o bom do mau, o certo do errado e o rico do pobre. Nós possuímos rótulos e categorias aos milhões, e o intelecto humano transforma-se num grande armazém para essas informações.
A experiência da unidade é uma consciência da unidade. Na separação, podemos ter considerado o supremo ser/criador e o homem como separados; na unidade, os dois estão na mesma malha da mesma existência. Onde podemos ter visto a raça humana como milhões de seres separados, vemos agora como uma família da humanidade. E, onde podemos ter visto a terra como aparte dos outros planetas, é agora uma família de planetas e sistemas solares. Na verdade, toda a matéria e energia estão ligadas, seja ela um ser humano ou planeta ou qualquer outro aspecto percebido como “separado” do cosmos.
Na unidade, nós percebemos que o ser humano não está separado de nada. Não existe desconexão do amor. Não existe desconexão da abundância. Não existe desconexão da sabedoria. É através da nossa consciência que reconhecemos que toda a existência não é apenas a nossa disposição; toda a existência é a nossa própria natureza. Nós “somos donos” do cosmos, porém, num sentido de uma identidade expandida em vez de posse.
Podeis perguntar-vos “Como posso eu ser a unidade se olho para o meu mundo e vejo tanta separação?” Do mesmo modo, podeis perguntar “Como é que nós somos a unidade se estamos a fazer guerras e a experimentar relações rompidas e a criar países, filosofias e religiões distintos?”
A nossa natureza enquanto unidade é inerente, independentemente do que escolhemos ver através das lentes da separação. Podemos não ver unidade; em vez disso, podemos identificar-nos fortemente com a separação e criar visões polarizadas, opiniões e construções. Na verdade, iremos encontrar-nos a agir de acordo com os nossos pontos de vista (a nossa realidade percebida) e, aqueles que subscrevem a separação, descobrirão que a sua realidade se caracteriza pela desconexão e pelas suas manifestações. Os que transcendem a percepção da separação viverão na realidade da unidade e expressar-se-ão a partir de uma realidade de unidade.
Enquanto na Terra, usamos a mente como um instrumento de percepção. Por exemplo, quando ouvimos bater à porta, podemos deslocar-nos em direcção à porta, rodar a maçaneta e abrir a porta para ver um vizinho. Esta é a típica experiência tridimensional baseada na mente/separação. No entanto, no nível transcendente, o som da campainha da porta, a própria porta, a maçaneta da porta, o rodar da maçaneta, o eu e o vizinho e a visão um do outro – tudo são energias de várias frequências que são traduzidas pela mente para “fazer sentido” na realidade tridimensional. E, não apenas são energias de várias frequências, como estão interligadas.
Interessantemente, muitos seres humanos consideram a terceira dimensão como a única “verdadeira” realidade, e podem considerar as dimensões mais elevadas como abstractas ou irreais. Na verdade, quando considerado a partir de uma dimensão superior, o reverso é verdadeiro. Energia e luz num campo de unidade são reconhecidas como a “verdadeira” realidade, enquanto a consciência da terceira dimensão (separação, matéria, etc) é vista como uma ilusão ou como, apenas, uma criação da mente pensante.
Quando os humanos experimentam primeiro a unidade, os resultados podem não ser nada menos do que transformadores. Através da nossa doutrina cultural, são-nos atribuídos nomes, identidades, idades, graus, títulos profissionais, rótulos, traços de personalidade e estatutos sociais. A enorme identidade pessoal e tridimensional dissolve-se, simplesmente, na experiência da unidade. Ela é vista como não mais do que isto: os trabalhos da mente pensante e a nossa subscrição de uma visão limitada de separação. Estas construções limitadas não nos servem mais na unidade e, subsequentemente, atribuímos a estas classificações pouca relevância.
É possível viver na assim chamada realidade da “terceira dimensão” e ainda viver no mesmo modo na percepção da unidade? Sim, nós somos seres multidimensionais que podem e existem simultaneamente em várias dimensões. Então, embora vendo que somos todos de uma luz e energia, podemos responder ao nosso nome ou olhar para uma flor e chamá-la rosa. A nossa experiência não precisa de ser “uma ou outra”, mas uma combinação destas e de outras dimensões, bem como podemos também simultaneamente divertir-nos com uma caminhada pelos bosques enquanto escutamos os pássaros a cantar.
A individualidade desaparece na consciência da unidade. Não somos mais um “eu”, mas um. Embora pertençamos ao campo da existência, já não subscrevemos por mais tempo a classificação da luz chamada “eu”. Isto não significa que alguém já não exista; significa que os limites que percebemos na separação são retirados e um muito mais expansivo “eu” é reconhecido, um “eu” que é o todo-no-todo. Apesar da unidade poder ser considerada como um vasto “eu”, não existe de todo um “eu”, no sentido individual, separado. Nesta aceitação da unidade, nós somos, assim, muito mais do que éramos como um “eu” individual. Nessa consciência da unidade, nós sentimos a infinitude. Nós reconhecemos o que é ser um humano infinito.

Uma mensagem de Scott Rabalais